Resumo:
A irrigação no cafeeiro é uma técnica cara, mas que se for empregada de forma correta vale a pena para o cafeicultor. Objetivou testar diferentes manejos de irrigação com aplicação de déficit hídrico controlado e com diferentes dosagens de adubação, buscando concentração na abertura de flores e melhor pegamento de frutos. O experimento foi conduzido no município de Lavras/MG, utilizando-se delineamento experimental de blocos casualizados com 4 repetições, 5 manejos de irrigação (A=Testemunha, sem irrigação; B=Irrigado, considerando-se o fator de disponibilidade (f) igual a 0,75; C=Irrigado, considerando-se f= 0,25; D=Irrigado, nos meses jan/fev/mar/jul/out/nov/dez com f= 0,25 e em abr/mai/jun/ago/set, com f= 0,75 e E=Irrigado só em abr/mai/jun/ago/set com f= 0,25) e 3 dosagens de adubação (L1=300kg/ha de P2O5, 550kg/ha de N e 550kg/ha de K2O; L2=Adubação tradicional com base na análise de fertilidade do solo e recomendações da Comissão de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais e L3=550kg/ha de N e 550kg/ha de K2O). Em 2010, ano de bienalidade de alta, a irrigação aumentou o número de flores emitidas nos manejos C e E, e o pegamento de frutos nos manejos B e D, já as dosagens de adubação não interferiram nas variáveis analisadas.