Resumo:
O produto que chegou a representar 71 por cento das exportações brasileiras, não é vendido, é apenas comprado. Como a baiana tranquilamente sentada ao lado de sua banca de quindins, à espera de eventuais compradores, assim pretende o Brasil vender seu café. Não vi na Front Street, rua onde o café é comerciado em New York, um só brasileiro; vi cidadãos de diversas origens vendendo cafés de suas pátrias, mas o brasileiro trabalha à base de telegrama: e o intermediário é negociante: vende café de qualquer origem. É chocante estabelecer o contraste entre a diligência e acuidade com que são conduzidos os negócios do café pelos colombianos, e a displicência de senhor de engenho e portanto altocentista de brasileiro.