dc.identifier.citation |
Da Matta, Fábio M.; Rena, Alemar B. Relações hídricas no cafeeiro. In: Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil (1. : 2000 : Poços de Caldas, MG). Palestras. Brasília, D.F. : Embrapa Café, 2002. (374p.), p. 9-44. |
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dc.description.abstract |
Introdução ...... 9
Movimento estomático e Transpiração ...... 10
Assimilação do carbono ...... 13
Tolerância à seca ...... 15
Arborização e adensamento ...... 19
Crescimento vegetativo ...... 23
1. Parte aérea ...... 23
2. Sistema radicular ...... 25
Crescimento reprodutivo ...... 27
1. Floração ...... 27
2. Frutificação ...... 30
Conclusões ...... 31
Referências bibliográficas ...... 33
INTRODUÇÃO:
O estudo das relações hídricas no cafeeiro é de particular interesse, uma vez que pequenas reduções na disponibilidade da água podem diminuir substancialmente o crescimento, ainda que não se observem murcha nas folhas ou quaisquer outros sinais visíveis do déficit hídrico. A redução no crescimento significa menor produção de nós disponíveis para a formação de flores, acarretando, por conseqüência, queda na produção de frutos. Desse modo, a compreensão das relações entre a água e o cafeeiro e suasimplicações ecofisiológicas pode fornecer subsídios, ao técnico e ao pesquisador, para a tomada de decisões mais fundamentadas sobre o manejo global da lavoura e desse caro e escasso componente da produção. Desconhece-se o número exato de espécies do gênero Coffea, mas, provavelmente, existem cerca de 90 espécies (Willson, 1999). Dessas, apenas C. arabica L. (café Arábica) e C. canephora Pierre (café Canéfora) têm importância econômica no mercado mundial. Provavelmente, em função de o café Arábica ser cultivado em maior extensão que o Canéfora, estudos têm sido centrados mais amiúde em Arábica. Implicitamente, a maior parte das informações abordadas neste capítulo diz respeito ao café Arábica, sem, contudo, excluir as informações concernentes ao café Canéfora (exceto quando explicitado, dados sobre Canéfora dizem respeito à sua variedade cultivada no Brasil, Kouillou, popularmente conhecida como Conilon). Ao longo dos últimos 25 anos, foram publicadas várias revisões abordando, com diferentes profundidade e escopo, as relações entre a água e o cafeeiro (Nunes, 1976; Maestri e Barros 1977; Barros et al., 1978; Kumar, 1979; Alvim, 1985; Cannell, 1985; Rena e Maestri, 1985, 1986, 1987; Rena et al., 1994; Barros et al. 1995, 1999; Maestri et al., 2001). No presente capítulo, faz-se um resumo das informações aí contidas e daquelas que se julgam relevantes, mas não abordadas nas revisões citadas ou, então, publicadas posteriormente. |
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