Resumo:
O café é uma das bebidas mais consumidas do mundo e tem sido muito estudada a sua influência na saúde humana. A atividade antioxidante, ou a eliminação de radicais livres do organismo, que podem ser responsáveis por muitas doenças crônico-degenerativas tem sido atrubuída ao café pela presença de ácido clorogênico, cafeína e melanoidinas. Um dos fatores que pode influenciar a concentração desses compostos e dessa forma a atividade é a forma de preparo: por infusão (filtrado), por decocção sem filtração (fervido) ou por pressão (expresso). O objetivo desse trabalho foi comparar as atividades antioxidantes, medidas in vitro de bebidas produzidas a partir de uma mesma amostra de café, preparadas dessas três formas diferentes. Para isso, foi utilizada uma amostra de café gourmet, em que foram preparadas bebidas de mesma concentração, das três formas. Foi realizado o teste de atividade antioxidante por dois métodos: captura do radical DPPH e captura do radical ABTS (atividade antioxidante equivalente ao Trolox – TEAC). A atividade encontrada para o café fervido foi menor nos dois testes, indicando que suas condições de extração desfavoreceram a atividade. Porém, foi encontrada maior atividade para o expresso no teste de DPPH e para o filtrado no teste de TEAC, gerando um resultado inconclusivo quanto à diferença dos dois.