SBICafé
Biblioteca do Café

Aplicação de boas práticas agrícolas (BPA) em pós-colheita de café arábica na região de Brejetuba, Espírito Santo

Mostrar registro simples

dc.contributor.author Pereira, Ricardo Tadeu Galvão pt_BR
dc.contributor.author Chalfoun, Sára Maria pt_BR
dc.contributor.author Castro, Hilário Antonio de pt_BR
dc.contributor.author Pfenning, Ludwig Heinrich pt_BR
dc.contributor.other Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café pt_BR
dc.date 2003-08-29 08:52:51.107 pt_BR
dc.date.accessioned 2015-01-14T13:44:36Z
dc.date.available 2015-01-14T13:44:36Z
dc.date.issued 2003 pt_BR
dc.identifier.citation Pereira, Ricardo Tadeu Galvão; Chalfoun, Sara Maria; Castro, Hilário A. de; Pfenning, Ludwig H. Aplicação de boas práticas agrícolas (BPA) em pós-colheita de café arábica na região de Brejetuba, Espírito Santo. In: Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil e Workshop Internacional de Café & Saúde, (3. : 2003 : Porto Seguro). Anais. Brasília, DF : Embrapa Café, 2003. (447p.), p. 156-157. pt_BR
dc.identifier.other 166689_Art135 pt_BR
dc.identifier.uri http://www.sbicafe.ufv.br/handle/123456789/1687
dc.description Trabalho apresentado no Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil (3. : 2003 : Porto Seguro, BA). Resumos. Brasília, D.F. : Embrapa Café, 2003. pt_BR
dc.description.abstract A qualidade de um produto pode ser definida como a soma de todos os atributos que satisfaçam a necessidade do consumidor. No produto café, estes atributos vão muito além dos aspectos organolépticos, sendo cada vez maior a preocupação com a segurança alimentar. Entre os fatores que afetam a qualidade do café, a atuação de fungos é citada tanto como principal causa de alterações no flavor do produto quanto pela produção de metabólitos tóxicos. A presença de ocratoxina A, metabólito produzido por fungos do grupo Aspergillus ochraceus, já limita a exportação de café para alguns países. A garantia da qualidade do café é alcançada pela adoção de uma série de práticas, as quais favorecem a obtenção de um produto satisfatório ao consumidor em todos os aspectos. O conjunto destas técnicas é denominado Boas Práticas Agrícolas (BPAs). A sua definição e aplicação na cadeia produtiva devem ser cada vez mais fomentadas para tornar o agronegócio café mais eficiente e rentável. A implementação das BPAs passa pelo estudo da sua viabilidade técnica, operacional e econômica e, principalmente, pela conscientização e organização dos produtores em torno do projeto de adoção das práticas. Neste contexto, o presente trabalho teve como objetivo exemplificar a adoção de BPAs em Brejetuba ES. O município de Brejetuba está localizado no centro-sul do estado do Espírito Santo, a 20º10’ de latitude sul e 41º16’ de longitude oeste, e uma altitude de 803 m. Brejetuba é um dos maiores produtores de café arábica do estado, com uma produção de 274.500 sacas e um total de 13.500 ha plantados. Para a caracterização do processo e das práticas adotadas foi a aplicado um questionário estruturado aos produtores e técnicos da associação local, juntamente com documentação fotográfica das propriedades. Três produtores entrevistados se destacaram pela adoção das BPAs. O tamanho das propriedades estudadas foi de 9, 10 e 700 ha, todas trabalhando com sistema de produção de café desmucilado. A adoção de BPAs está baseada no fato de que o processamento do café por via úmida, nas condições de cultivo locais, favorece a obtenção de café de qualidade superior. Assim existem grupos de produtores organizados para a utilização comunitária do conjunto de maquinários necessário para a produção de café do tipo desmucilado. Os cuidados na fase pós colheita iniciam-se com a passagem do café no lavador-separador onde os cafés do tipo bóia são separados dos tipos cereja e verde. Os frutos verdes são separados no descascador de cerejas que, além de descascadas, passam por uma desmucilagem mecânica. Em uma das propriedades, o fruto do tipo bóia passa ainda por um descascador de cerejas, previamente regulado para este tipo de fruto, obtendo-se assim mais um tipo de café, o "bóia descascado". Cada lote segue então para a secagem no secador ou terreiro, que segundo orientações da associação, deve ser do tipo suspenso ou de cimento, sendo proibida a secagem na terra. O ponto ideal de secagem, 11% de umidade do grão, é definido pelo técnico da associação com medidor de umidade. Após a secagem, amostras do café são classificadas quanto ao tipo e qualidade da bebida na sede da associação, que orienta também o processo de comercialização. Com intuito de caracterizar a região como produtora de cafés especiais, é desenvolvido um trabalho de marketing. Além da marca "Café das Montanhas do Espírito Santo", marcas como "Brejetuba - a cidade do café" ou "Brejetuba - um dos melhores cafés do mundo" estão presentes em materiais da associação. Os resultados da adoção das práticas são satisfatórios, com a melhoria na qualidade da bebida passando de tipo rio para duro em alguns locais e acréscimos de até 30% no preço por saca dos cafés duros para melhor. Os resultados confirmam que a organização dos produtores e conscientização na adoção das boas práticas agrícolas tem grande potencial na melhoria da condição econômica do produtor e da qualidade dos cafés brasileiros. pt_BR
dc.description.sponsorship Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.subject Café Pós-colheita Qualidade Segurança Boas práticas agrícolas Aspergillus ochraceus pt_BR
dc.subject.classification Cafeicultura::Colheita, pós-colheita e armazenamento pt_BR
dc.title Aplicação de boas práticas agrícolas (BPA) em pós-colheita de café arábica na região de Brejetuba, Espírito Santo pt_BR
dc.type Artigo pt_BR

Arquivos deste item

Arquivos Tamanho Formato Visualização

Não existem arquivos associados a este item.

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Buscar em toda a Biblioteca


Sobre o SBICafé

Navegar

Minha conta