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Antidio Almeida Júnior, conhecido jornalista, espírito empreendedor é, paradoxalmente, autor de um livro que não foi escrito. Café seria o título do grosso volume, cujo ‘boneco’ chegou a ser realizado. Na primeira página aparece um ramo colorido de café com cerejas sobre um fundo de grãos torrados. O trabalho ficaria a cargo da Sociedade Brasileira de Desenvolvimento Econômico, que preparou para o volume sugestivo prefácio. A Antidio Almeida Júnio devemos a publicação em 1947 da edição comemorativa do cinquentenário de Belo Horizonte. São mais de 500 páginas de grande formato profusamente ilustradas. História, economia, finanças, comércio, industria, transportes, comunicações, hospedagem, ensino, arquitetura, arte, literatura, esportes, tudo aí está presente. Relata como a antiga freguesia do Curral D’Rey, no município de Sabará passou a ser conhecida por Belo Horizonte, nos idos de 1890. Em 1893 passaria a chamar-se Minas e em 1901 era restabelecida a denominação de Belo Horizonte. A 12 dezembro de 1897 seria instalada a nova capital, Ouro Preto opôs-se à mudança, mas a capital se ergueu no Vale do Rio das Velhas. No campo cultural cumpre ainda mencionar uma outra iniciativa de Antidio Almeida Junior. Referimo-nos a Letícia, revista social trabalhista. Mas voltemos ao livro CAFÉ. O primeiro capítulo trataria de ‘como surgiu o café no mundo – a vinda do café para o Brasil, o seu roteiro e épocas de maior produção – formação e desenvolvimento das zonas cafeeiras – relação entre a distribuição geográfica e o rendimento da produção. O segundo capítulo cuidaria do ‘café na formação da nacionalidade brasileira’. |
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