Resumo:
Sob o título “Custo de formação do cafezal”, “A Agricultura em São Paulo”, boletim dos técnicos da Subdivisão de Economia Rural da Secretaria da Agricultura (maio) publica um extenso estudo realizado pelos seus agrônomos economistas, com a análise do custo da formação de uma lavoura nova de café em terras cansadas da Mogiana, com dados detalhados sobre as diversas operações e confronto final entre a inversão de capital e a renda líquida obtida nessa fase. Executado como o critério e a segurança que caracterizam os trabalhos dessa repartição, o estudo em questão apresenta uma conclusão que poderíamos considerar como verdadeiramente sensacional, qual seja a de, que já a partir do fim do segundo ano o cafeicultor que adota as melhores técnicas começa a recuperar o dinheiro empatado, completando a fase designada como de “formação da lavoura” com um superávit de cerca de 37 mil cruzeiros por mil cafeeiros. Tal conclusão passa, assim a constituir uma contribuição valiosa para os lavradores das chamadas “zonas velhas”, orientando-os sobre as melhores perspectivas nessa exploração. Nas linhas que se seguem, fazemos um resumo dos dados e comentários que figuram naquela publicação.