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No último O Café Nos Livros referimo-nos aos antigos Cafés de São Paulo, onde se tomava a saborosa bebida, sem pressa, despreocupadamente, sentado à mesa. É ainda de Afonso Schmidt as informações que relacionamos adiante sobre o mesmo tema. Diz o notável conhecedor das coisas de Piratininga em matéria sob o título Os Velhos Café: ‘No centro da cidade foram desaparecendo, um a um, todos os cafés, lembramo-nos daqueles estabelecimentos que, num passado relativamente próximo, eram encontrados nas ruas do Triângulo e davam nota característica à vida da cidade. Havia cafés de vários gêneros, de diversos feitios. Dos mais humildes, nas travessas e ruas de má nota, aos grandes estabelecimentos rodeados de espelhos, com dezenas de mesas e uma frequência geralmente escolhida. Naqueles tempos, muita gente ainda se lembrava do ‘Europeu’, café que permanecia aberto dia e noite’. [...] Cada café tinha sua roda. Sua gíria particular. Suas anedotas. Seus ilustres fregueses. O alargamento da Praça da Sé eliminou algumas ruas e com elas desapareceram estabelecimentos populares, de nomes absurdos. Por outro lado, a tendência de fazer refeições, nos cafés acabou por transformá-los em restaurantes’. [...] Deixemos, agora, um pouco da história do café na xícara e volvamos nossas vistas para a história da economia cafeeira. A propósito da matéria dizia o sr. Paulo F. Alves Pinto na Revisa Brasiliense n. 12. ‘Desde a nossa primeira crise da rubiácea no século, a de 1906, cuja solução foi encontrada no convenio de Taubaté e longamente debatida no ambiente político do país,’ [...]. Os maiores beneficiados com essa política foram os grandes grupos financeiros internacionais fornecedores do capital necessário à empreitada que ganharam na qualidade de proprietários do dinheiro’ |
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