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Thomas Davatz escreveu em 1950 o notável livro Memórias de Um Colono no Brasil. Sergio Buarque de Holanda traduziu-o para a Livraria Martins Edtora S. A. Esse livro é indispensável aqueles que se abalançam ao estudo da imigração e dos problemas cafeeiros da época. Davatz foi dos suíços contratados para trabalhar na Fazenda Ibicaba do senador Vergueiro. Aliás, segundo nos revelou Antonio de Queirós Telles, por volta de 1854, se homônimo e parente, Antonio de Queirós Telles, Barão de Jundiaí, por intermédio do citado senador, deu inicio à imigração italiana para as fazendas de café. Em 1880, um filho do Barão de Jundiaí, outro Antonio de Queirós Telles, conde do Parnaíba, fundador da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro e proprietário das Fazendas Jequitibá, Anhumas e Capuava, interessou-se pela introdução do imigrante italiano. É certo que entre as ultimas décadas do século passado e as primeiras deste, cerca de 900 mil pessoas foram encaminhadas às lavouras de café. Em 1882 já estava organizada a Sociedade Promotora da Imigração. Era dirigida pelos fazendeiros Martinho, Antonio Prado e Souza Queiroz. Ninguém desconhece a participação do italiano na edificação da riqueza cafeeira. Mas voltemos ao livro de Davatz e à imigração suíça. |
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