Resumo:
A criação do Grupo Executivo de Racionalização, da Cafeicultura oferece a oportunidade para que se adote uma política cafeeira baseada em soluções de profundidade e de caráter permanente, em substituição ás improvisações que até hoje tem deixado o cafeicultor e o país à mercê de fatores o mais das vezes aleatórios, responsáveis por crises cíclicas que disseminam a insegurança e dificultam o necessário aperfeiçoamento tecnológico, econômico e social das empresas rurais. E essa nova política, a meu ver, não pode ser outra senão a da instituição de cotas individuais de produção, à semelhança do que já se faz no Brasil para a cana de açúcar e do que pratica em vários países altamente desenvolvidos (sobretudo nos Estados Unidos) em relação a uma grande variedade de culturas’ – declarou o sr. Lineu Carlos de Sousa Dias, cafeicultor no Paraná e ex-diretor do IBC.