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“DO PAU-BRASIL À BORRACHA UM PÓ À PROCURA DE UM NOME QUE O DEFINA Por gentileza do Instituto de Organização Racional do Trabalho, transcrevemos de sua revista – IDORT – de Maio-Julho de 1962, o interessantíssimo artigo abaixo, de autoria do Dr. Manoel de Castro Villas Boas, intitulado ‘Segue o Café a vocação suicida dos ciclos econômicos brasileiros?’. Se a pergunta é oportuna, embora prefiramos responder pela negativa, mais curiosa ainda é a sua percuciente dissertação sobre os grandes interesses de cúpula do comercio distribuidor estrangeiro, interessado num domínio absoluto da economia cafeeira mundial e que talvez tenha repercussões políticas de certa gravidade, e que muito poucos envergam, dentro de nosso território. São muitas as indagações e meditações a que esse artigo nos leva, quer no terreno da política exterior, quer no da economia internacional, quer, ainda, no da economia interna. O autor faz um retrospecto sobre os vários ciclos econômicos brasileiros e as razões de seu declínio, mostrando a possibilidade de seguir o café idêntico roteiro, pela deslocação para a África do seu principal centro produtor. De fato, o momento e as circunstancias econômicas internacionais reclamam atenção e cuidado, não devendo despercebido que, por motivos até agora incompreensíveis, a política brasileira do café é mais anti-brasileira que se pode imaginar. Todavia, passemos a palavra ao articulista, para cujo trabalho recomendamos a máxima reflexão. |
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