Resumo:
O desenvolvimento de novas variedades de café conilon (Coffea canephora) fundamenta-se na conservação e uso dos recursos genéticos, como estratégia para manipulação da variabilidade genética. Estratégias eficientes para uso da variabilidade genética contida nos bancos de germoplasma são determinantes para o sucesso do programa de melhoramento. O objetivo deste trabalho foi quantificar a divergência genética entre acessos de cafeeiro conilon do Banco Ativo de Germoplasma da Embrapa Rondônia visando a identificação de matrizes de maior divergência genética e maior potencial produtivo. Para isso, foram selecionados visualmente 89 genótipos de maior potencial produtivo para avaliação das seguintes características: altura, número de ramos plagiotrópicos produtivos, distância entre rosetas, número de grãos por roseta, número de rosetas por ramo plagiotrópico, época de maturação, produção de café da roça, renda e peneira média. Para quantificação da divergência genética foi utilizada a distância euclidiana média padronizada associada às técnicas de agrupamento hierárquico. Os acessos apresentaram expressiva variabilidade genética, com destaque para os altos valores de peneira. As estimativas de variabilidade genética indicam uma situação favorável para a realização de cruzamentos controlados entre indivíduos divergentes.