Until the Amazonian rubber boom, cane sugar and coffee were the two most important export commodities for Brazil during the nineteenth century. Despite inherent differences in methods of cultivation, both sugar and coffee at once benefitted and suffered from the characteristics of Brazil’s factor endowment in land, labour and capital. Yet these two export commodities demonstrated divergent growth patterns across the nineteenth century. The difference was not one of relative productivity and thus price competitiveness disadvantage, but of the imperfectly competitive nature of the international market for each commodity. European governments actively practised strategic trade policy to transfer profits from foreign to domestic or colonial firms. These market distortions were exogenous, imposed by consumer markets, and took the form of European colonial tariff preferences and subsidies to domestic production. Coffee suffered less from imperfect competition, thus remaining more profitable to Brazilian agricultural producers in the long run.
Até o boom da borracha na Amazônia, a cana-de-açúcar e o café eram os dois produtos de exportação mais importantes do Brasil durante o século XIX. Apesar das diferenças inerentes nos métodos de cultivo, tanto o açúcar quanto o café se beneficiaram e sofreram com as características da dotação de fatores do Brasil em terra, trabalho e capital. No entanto, esses dois productos de exportação demonstraram padrões de crescimento divergentes ao longo do século XIX. A diferença não era na produtividade relativa e, portanto, na desvantagem da competitividade de preços, mas na natureza imperfeitamente competitiva do mercado internacional para cada mercadoria. Os governos europeus praticavam ativamente uma política comercial estratégica para transferir lucros de empresas estrangeiras para empresas domésticas ou coloniais. Essas distorções de mercado eram exógenas, impostas pelos mercados consumidores, e tomaram a forma de preferências tarifárias coloniais europeias e subsídios à produção doméstica. O café sofreu menos com a concorrência imperfeita, permanecendo mais lucrativo para os produtores agrícolas brasileiros no longo prazo.