Resumo:
Peso, cor, textura da xícara afetam a forma em que os sabores do café são percebidos? Sim ou não? Porquê? Como? Quais ligações neurais ou quais regiões do cérebro ficam ativas ao tomar um espresso? Essas e um mar de outras perguntas ainda sem respostas é o foco de estudo da neurocientista brasileira Fabiana Carvalho. Sua principal missão é entender como o cérebro interpreta os sabores do café por meio de técnicas de pesquisa da neurociência.Durante nosso papo descontraído, ela descreve seus experimentos e alguns resultados prévios depois de quase um ano de pesquisa de campo. Com pouco apoio no Brasil, ela conseguiu parceiros de peso no exterior como o pesquisador e sommelier de vinhos Charles Spencer e o conhecido especialista de cafés Tim Wendelboe.