Resumo:
O presente estudo justifica-se devido ao fato de o setor cafeeiro ser uma forte peça na economia, ocupando a quinta posição no ranking de commodities mais produzidas e exportadas pelo Brasil. O objetivo deste trabalho foi identificar as variáveis de custos da cultura do café conilon que registraram diferenças significativas entre cidades das principais regiões produtoras do País, no período de 2016 a 2018. A pesquisa é quantitativa, documental e descritiva. Para análise, utilizaram-se a Análise de Variância (ANOVA) e o teste de Scott-Knott para a comparação das médias. Os resultados evidenciaram que o estado do Espírito Santo, segundo maior produtor do País, apresenta, de modo geral, custos mais altos para a cultura do café conilon, e os menores custos foram registrados pelas cidades de Rondônia analisadas. A Mão de Obra foi o item com maior representatividade nos custos totais, com valor bem acima em relação ao dos demais, seguida de fertilizantes, também com valores significativos frente ao custo total de produção do café conilon. Verificou-se que os custos de produção são estatisticamente diferentes entre as cidades analisadas, e as variáveis com maior variabilidade em suas médias foram: Agrotóxicos, Depreciação de Máquinas, Exaustão de Cultivo e Remuneração Esperada sobre o Cultivo. Este trabalho pode contribuir para o conhecimento dos custos na cultura do café conilon entre as cidades pesquisadas, de modo a auxiliar os produtores a realizarem uma adequada gestão de custos para alcançar rentabilidade superior.
