Mycorrhizal association promotes better survival and nutrition of colonized seedling on field, and consequently, increasing of productivity. However, the weed management can interfere on this association, due to incorrect use of glyphosate. This work has assessed the effects of glyphosate drift on the growth and nutrition of arabica coffee plants (Catuaí Vermelho – IAC 99) colonized with arbuscular mycorrhizal fungi (AMF). The experiment was conducted in 2 x 5 factorial scheme, and included inoculated and non-inoculated plants, and five glyphosate subdoses (0.0, 57.6, 115.2, 230.4, and 460.8 g ha-1 of glyphosate), in randomized blocks with five replication. The inoculation was carried during the greenhouse phase of seedlings production with a mixture of Rhizophagus clarus and Gigaspora margarita, and after to transplanting, when the plants had seven pairs of leaves, glyphosate subdoses were applied. The product caused intoxication in up to 60% of non-inoculated and 45% on inoculated plants, when the highest dose of 460.8 g a.e. ha-1 was applied. A negative effect was noted on the growth and phosphorus content of coffee plants, this effect increased depending on glyphosate subdose, but regardless of inoculation. Glyphosate drift reduces the growth and nutrition of plants colonized by species of AMF and native fungi, negatively affecting root colonization of plants treated.
A associação micorrízica favorece o estabelecimento, a sobrevivência no campo e a nutrição da planta hospedeira, levando por consequência, a maior crescimento e produtividade. Todavia, o manejo de plantas daninhas no cafeeiro pode interferir nessa associação, podendo o emprego incorreto do glyphosate influenciar nesses benefícios da associação. Avaliou-se neste trabalho efeito da deriva do herbicida glyphosate no crescimento e estado nutricional de plantas de café arábica (Catuaí Vermelho IAC 99) inoculadas com fungos micorrízicos arbusculares (FMAs). Para isso, utilizou-se esquema fatorial 2 x 5, sendo mudas inoculadas ou não inoculadas com FMAs e cinco subdoses de glyphosate (0; 57,6; 115,2; 230,4; e 460,8 g ha-1 de glyphosate), em delineamento de blocos casualizados com cinco repetições. A inoculação foi efetuada na fase de produção de muda, com uma mistura de FMAs, Rhizophagus clarus e Gigaspora margarita; posteriormente ao transplantio, quando as plantas estavam com sete pares de folhas, aplicaram-se as subdoses de glyphosate. O herbicida causou fitointoxicação de até 60% em plantas não inoculadas e de 45% em plantas inoculadas com aplicação da maior dose de 460,8 g e.a. ha-1 . Verificou-se efeito negativo no crescimento das plantas de café e do teor de fósforo delas com o aumento das doses de glyphosate, independentemente da inoculação. O herbicida reduziu o crescimento de plantas colonizadas pelos FMAs testados, bem como de fungos nativos, afetando negativamente a colonização micorrízica das plantas tratadas com o glyphosate.